quarta-feira, 2 de maio de 2007

A Guerra das Gálias

No primeiro século antes de Cristo, na Península Itálica, não havia rádio, televisão ou imprensa. A informação circulava verbalmente ou através de rolos de papiro que eram copiados por escribas, o que tornava a edição de qualquer obra literária um empreendimento extraordinariamente dispendioso e as poucas obras que eram copiadas eram cobiçadas e lidas por todos os que sabiam ler. No tumultuoso e complexo jogo que era a política Romana, haver uma obra literária a dizer bem de alguém era meio caminho andado para a fama e a glória.

Júlio César apercebeu-se disso e, em resultado escreveu os seus “Comentários sobre a Guerra das Gálias”, que foram lidos e relidos nos serões romanos e funcionaram como um tremendo trunfo publicitário à personalidade daquele que viria a ser considerado o primeiro cidadão da República Romana e esteve prestes a ser consagrado como o primeiro Rei de Roma. O objectivo de manipular os leitores Romanos levou este homem a escrever a primeira obra-prima da propaganda política da história Romana.

O texto, com o título de Comentarii de Bello Gallico, descreve as batalhas e intrigas que tiveram lugar durante os nove anos que Júlio César passou a combater os exércitos que se opunham à ocupação Romana da Gália. A Gália a que César se refere é por vezes toda a Gália, com excepção da Província Narbonensis, (a Provença), englobando toda a França, Bélgica e parte da Suíça, em outras ocasiões, refere-se ao território ocupado pelos Celtas, a quem os Romanos chamavam Gauleses, entre o Canal da Mancha e Lyon.

Esta obra permanece, até aos dias de hoje, como a mais importante fonte histórica sobre a campanha militar de conquista da Gália pelo exército Romano. Sendo frequentemente aplaudida pelo estilo polido e claro do seu Latim, este livro é ainda um dos primeiros exemplos da escrita na terceira pessoa, (quem ouvisse a leitura do livro, ouviria: César fez isto, César fez aquilo, César veio para cá, César foi para lá, etc…), o que demonstra a excepcional capacidade do autor para explorar ao máximo a ferramenta publicitária ao seu dispor. A maior parte das pessoa que viriam a ter contacto com o texto, efectivamente, seriam ouvintes e não leitores, o que tornava excepcionalmente importante escrever o livro como se o leitor estivesse a contar a história de Júlio César, em lugar de ser este a contar a sua própria história. Neste livro percebe-se uma clareza de sintaxe e uma beleza de estilo, que é ao mesmo tempo simples e elegante, essencial e não retórico, isento de adornos mas rico em detalhes.

Os Comentários sobre a Guerra das Gálias são ainda valiosos pelos inúmeros factos históricos e geográficos que apresentam, e que passam pela descrição dos costumes e religião dos Gauleses, uma comparação entre os povos Gauleses e os Germânicos e ainda notas curiosas como seja a indicação sobre a falta de interesse dos Germanos pela agricultura.

O primeiro livro trata exclusivamente da Guerra Helvética, em 58 a.C., nele, Júlio César descreve a Gália e a campanha contra os Helvéticos, um conglomerado de povos cujo número excedia os trezentos mil que decidiu migrar pela força das armas das regiões Alpinas que ocupavam, através do centro da Gália até ao Oeste para fugirem às pressões populacionais. Isto implicava que atravessariam a província Romana de Narbonensis ou áreas ocupadas por tribos aliadas de Roma. Quando Júlio César tornou claro que não permitiria isso, os Helvéticos formaram uma aliança de tribos para o combater. Os restantes seis livros versam sobre as campanhas contra os Venetos, os Aquitanos, povos Germânicos e Bretões, as invasões da Bretanha, a insurreição da Gália e, finalmente, a derrota de Vercingetorix na batalha de Alesia.

No final do segundo ano de guerra, a maior parte das tribos hostis haviam sido derrotadas e a maior parte da Gália estava sob controlo Romano, nesse ponto, qualquer ameaça à província ou a Roma era no mínimo dúbia. Foi feito notar que este livro também pode ter sido escrito em resposta aos opositores políticos de César, que questionavam a real necessidade dessa guerra, que foi uma das mais dispendiosas da história Romana. Muitas das explicações avançadas por César desafiam a credulidade dos leitores, por exemplo, a razão apontada para a invasão da Bretanha resumiu-se à descoberta de que os exércitos que os Romanos combateram no Noroeste da Gália eram apoiados por mercenários Bretões.

Em suma, uma história que merece ser incluída no nosso breviário…


17- A Guerra das Gálias

A Guerra das Gálias foi o nome que se deu à série de campanhas militares em que várias Legiões Romanas invadiram a Gália sob o comando de Júlio César e às sublevações de tribos Gaulesas que a estas se seguiram. Os Romanos teriam chegado a entrar na Bretanha e na Germânia mas estas incursões nunca foram invasões em grande escala. A Guerra das Gálias culminou com a decisiva batalha de Alesia, em 52 a.C., que resultou na derrota de Vercingetorix e na incorporação de toda a Gália na República Romana.

Apesar de César ter retratado esta invasão como uma acção defensiva e preventiva, a maior parte dos historiadores concorda que esta guerra foi travada principalmente para promover a ascensão política de Júlio César e para pagar as suas dívidas astronómicas. No entanto, não se pode descartar a importância militar da Gália para os Romanos, que haviam sido atacados várias vezes por tribos célticas indígenas das terras a Norte de Itália. A conquista da Gália ajudaria a cimentar a fronteira natural no Rio Reno.

Em 58 a.C., Júlio César terminou o seu consulado em Roma e estava incrivelmente endividado. No entanto, tendo sido membro do Primeiro Triunvirato, junto com Marco Licínio Crasso e Pompeu, assegurou para si o governo de duas províncias: a Gália Cisalpina e o Ilirico. Quando o Governador da Gália Transalpina morreu inesperadamente, esta província também foi entregue a César para governar, os postos de Governador de César foram estendidos para cinco anos, mais três que os dois que eram de uso na República Romana.

Inicialmente, César tinha sob seu comando quatro legiões veteranas: A VII Legião, a VIII Legião, a IX Legião Hispana e a X Legião. César conhecia pessoalmente todas estas legiões pois havia estado em campanha com elas contra os Lusitanos em 61 a.C., enquanto foi Governador da Hispânia Ulterior. César também tinha a autoridade para formar novas legiões e unidades auxiliares, conforme considerasse necessário.

O seu objectivo era claramente o de conquistar e saquear algumas regiões, mas é pouco provável que a Gália fosse o seu alvo inicial. Pensa-se que estivesse a planear uma campanha nos Balcãs contra o Reino da Dácia.

As tribos Célticas, por outro lado eram bastante civilizadas, ricas e totalmente divididas entre si. A maior parte delas tinha negócios com mercadores Romanos e estava a ser influenciada pela cultura Romana. Algumas até havia mudado os seus sistemas políticos de Monarquias tribais para Repúblicas inspiradas na Romana. Os Romanos respeitavam e temiam as tribos Gaulesas e Germânicas. Apenas cinquenta anos antes, em 109 a.C., a Itália tinha sido invadida por eles e salva apenas após várias batalhas sangrentas e muito custosas em que os Romanos foram comandados por Gaio Mário. Muito recentemente, os Suevos haviam migrado para a Gália sob o comando do seu líder Ariovisto e parecia que as tribos estavam novamente em movimento.

Em 61 a.C., os Helvéticos começaram a planear uma migração em massa, instigados por Orgetorix. Os Helvéticos estava insatisfeitos com a extensão do seu território, comprimidos entre os Celtas Sequani e os Romanos da Gália Narbonense. Como diplomata, Orgetorix negociou com os Sequani e os Eduínos. Orgetorix tmbém fez contactos pessoais e uma aliança com Casticus e Dumnorix, os líderes dessas tribos, chegando a casar a sua filha com o último. César acusou os três de terem ambições Reais. Ao longo de três anos, os Helvéticos planearam e prepararam-se, tendo enviado emissários a diversas tribos Gaulesas à procura de salvo-conduto e alianças.

Em 58 a.C., as ambições de Orgetorix foram reveladas à sua tribo e ele foi levado a julgamento, ao qual escapou. No entanto, este evento não dissuadiu os Helvéticos dos seus planos. Eram uma tribo endurecida por constantes guerras e também eram muito numerosos. Quando partiram, queimaram todas as cidades e aldeias e juntaram-se-lhes várias tribos vizinhas: os Rauracios, os Tulingios, os Latovícios e os Boios. Tinham duas rotas disponíveis, uma era o difícil e perigos Pás de l’Ecluse, entre as montanhas de Jura e o Reno, o segundo, que era muito mais fácil, levá-los-ia em direcção à cidade de Geneva, onde o Lago Geneva se une ao Reno e onde uma ponte facilitaria a passagem do Rio. Essas terras pertenciam aos Alobrógios, um tribo que havia sido submetida por Roma e, como tal, faziam parte da província Romana da Gália Transalpina.

Entretanto, César estava em Roma e apenas uma Legião se encontrava na Província ameaçada. Mal teve notícia dos acontecimentos, César apressou-se a chegar a Geneva e, para além de ordenar o levantamento de várias unidades auxiliares, mandou destruir a ponte. Os Helvéticos enviaram uma embaixada liderada por Nammeius e Veroclécio, para negociar uma passagem pacífica, prometendo não fazer qualquer mal. César, ganhando tempo valioso, empatou as negociações até que as suas tropas conseguissem fortificar as suas posições ao longo do Rio.

Quando a embaixada regressou, César recusou oficialmente e avisou-os de que qualquer passagem forçada teria a sua oposição. Várias tentativas foram rapidamente repelidas. Os Helvéticos voltaram para trás e começaram negociações com os Sequani para uma passagem pacífica. Deixando a Legião sob o comando do seu Lugar-Tenente, Tito Labénio, César seguiu para a Gália Cisalpina. Quando Chegou, tomou o comando das três legiões que estavam em Aquileia e recrutou duas novas legiões, a XI e a XII. À cabeça destas cinco legiões, atravessou os Alpes pelo caminho mais curto, cruzando o território de várias tribos hostis e combatendo diversas escaramuças pelo caminho.

Entretanto, os Helvéticos já tinham atravessado os territórios dos Sequani e estavam ocupados a pilhar os territórios dos Eduínos, dos Ambarrinos e dos Alobrógios. Estas tribos não tinham capacidade para se lhes opor e, como aliados de Roma, pediram a César a sua ajuda. César acedeu aos seus pedidos e surpreendeu os Helvéticos enquanto estes atravessavam o rio Arar. Três quartos dos Helvéticos já tinham passado, mas um quarto, o clã Helvético dos Tigúrios ainda estava na margem oriental. Três Legiões comandadas por César, surpreenderam e derrotaram os Tigúrios na Batalha de Arar, infligindo-lhes grandes perdas. Os Tigúrios sobrantes fugiram para os bosques circundantes.

Finda a batalha, os Romanos construíram uma ponte sobre o Arar, (actual Saône), para perseguir os restantes Helvécios. Os Helvéticos enviaram uma embaixada liderada por Divico, mas as negociações falharam. Os Romanos perseguiram os Helvéticos durante umaquinzena até ficarem com problemas de abastecimentos. Aparentemente, Dumnorix estava a fazer tudo ao seu alcance para atrasar as entregas de mantimentos. Posto isto, os Romanos pararam a perseguição e dirigiram-se à cidade Eduína de Bribacte. A situação havia mudado e agora eram os Helvéticos a perseguir os Romanos, assediando a sua retaguarda. César escolheu uma elevação próxima para a batalha e as legiões Romanas ficaram frente a frente com os seus inimigos.

Seguiu-se a Batalha de Bribacte, na qual os Romanos esmagaram os seus opositores e os Helvéticos derrotados ofereceram a sua rendição, que César aceitou. No entanto, seis mil homens do Clã dos Verbigénios fugiram para evitar a captura. Por ordem de César, outras tribos Gaulesas capturaram e entregaram esses homens, que foram executados. Como eram úteis como almofada entre os Romanos e outros invasores mais a Norte, os sobreviventes foram devolvidos às suas terras, para as reconstruir e foram organizados os mantimentos necessários para os alimentar. Foi encontrado um censo, escrito em grego, que indica que, de trezentos e sessenta e oito mil Helvéticos, apenas cento e dez mil sobreviveram e voltaram para casa.

A seguir a esta campanha, vários aristocratas Gauleses de quase todas as tribos chegaram para felicitar César por esta sua vitória. Convocaram uma Assembleia Pan-Gálica para discutir vários assuntos e convidaram César a estar presente.

Nessa reunião, os deputados queixaram-se de, devido à guerra entre os Eduínos e os Arvernios, numerosos mercenários Germânicos terem sido contratados pelos últimos. Estes mercenários, que eram liderados por Ariovisto, tinham trído os seus empregadores e haviam levado os filhos de vários aristocratas como reféns. Tinham ganho várias batalhas e recebido importantes reforços e a situação estava a ficar fora de controlo. César interveio no conflito e derrotou claramente Ariovisto na Batalha de Vosges, empurrando as restantes forças Germânicas para lá do Reno.

Em 57 a.C., César voltou a intervir num conflito entre Gauleses, marchando contra os Belgas, que habitavam numa área mais ou menos idêntica à actual Bélgica e haviam atacado recentemente uma tribo aliada dos Romanos. O seu exército sofreu uma emboscada enquanto montava acampamento próximo do Rio Sambre e esteve quase a ser derrotado, mas foi salvo pela sua grande disciplina e pela intervenção pessoal de César na luta. Os Belgas sofreram pesadas baixas e eventualmente renderam-se quando foram confrontados com a destruição das suas cidades.

No ano seguinte, César voltou a sua atenção para as tribos da frente atlântica onde os Venécios, uma tribo da Armórica (a Bretanha actual), haviam congregado uma aliança de tribos anti-Romanas. Os Venécios eram uma tribo de marinheiros e tinham construído uma frota no Golfo de Morbihan, o que obrigou os Romanos a construir Galés e levar a cabo uma invulgar campanha marítima e terrestre. Mais uma vez, César derrotou os Gauleses, destruindo as suas tribos.

Em 55 a.C., César levou as suas tropas para lá do Reno numa expedição punitiva contra os Germanos, apesar de os Suevos, a tribo contra a qual a expedição tinha sido montada, nunca terem entrado em combate. Depois, atravessou o Canal da Mancha com duas legiões com o fim de levar a cabo uma expedição semelhante contra os Bretões. A aventura britânica quase acabou em desastre quando o mau tempo destruiu grande parte da frota e os seus soldados foram confrontados com a visão pouco familiar de uma massa de carroças. César conseguiu, no entanto, uma promessa de reféns, dos quais foram entregues apenas dois. Retirou e voltou no ano seguinte com uma força muito maior, com a qual acabou por derrotar os poderosos Catuvelanos e os forçou a pagar tributo a Roma. Estas expedições tiveram um efeito muito pouco duradouro mas foram grandes vitórias propagandísticas para César, mantendo-o no centro da atenção pública em Roma.

As campanhas de 56 e 55 a.C. têm causado controvérsia ao longo dos séculos. Já eram controversas no tempo do próprio César entre os seus contemporâneos e, especialmente, entre os seus opositores políticos que as denegriram como um dispendioso exercício de engrandecimento pessoal. Em tempos modernos, os comentadores dividem-se entre os críticos da agenda imperialista de César e os defensores dos benefícios que a expansão do poder Romano acabaram por trazer à Gália.

O descontentamento entre os Gauleses subjugados provocou uma grande rebelião no Inverno de 54 a.C., quando os Eburónios do Nordeste da Gália se sublevaram sob a liderança do seu líder Ambiorix. Quinze coortes Romanas foram dizimadas perto de Atuatuca e uma Legião comandada por Quinto Túlio Cícero sobreviveu por pouco, por ter sido reforçada por César mesmo à última da hora. 53 a.C. foi passado em expedições punitivas contra os Eburónios e os seus aliados, de quem se diz terem sido todos exterminados pelos Romanos.

Esta sublevação, no entanto, foi apenas o prelúdio de uma insurreição muito maior, liderada por Vercigetórix, chefe dos Arvérnios, uma tribo da Gália Central, que conseguiu, com sucesso, unir todos os gauleses contra os Romanos. Percebendo que os Romanos tinham a vantagem no campo de batalha, porque os Gauleses haviam passado os vinte anos precedentes lutando entre si e contra inimigos exteriores, Vercingetórix recusou-se a combater directamente os Romanos, e, em vez disso, optou por uma campanha de terra queimada para os privar de mantimentos.

César, rapidamente regressou da Itália para se encarregar da campanha, perseguindo os Gauleses e capturando a cidade de Avaricum mas sofrendo uma pesada derrota em Gergóvia. Acabou por encurralar e derrotar Vercingetórix em Alesia. Este evento marcou o fim da Guerra das Gálias, apesar de ainda terem decorrido algumas operações de limpeza durante o ano de 51 a.C. e de algumas pequenas rebeliões terem ocorrido subsequentemente, mas o controlo da Gália por parte dos Romanos não voltou a ser seriamente ameaçado até ao Séc. II d.C..
O sucesso Romano na Guerra das Gálias foi devido a uma combinação de uma política inteligente, logística eficiente e maior capacidade militar que os opositores Gauleses. César seguiu uma política de “dividir para conquistar” para poder seleccionar os seus inimigos, aliando-se a tribos individuais nas suas disputas com os seus rivais locais. César recolheu sistematicamente informações sobre as tribos Gaulesas por forma a poder identificar as suas características, fraquezas e divisões, para poder eliminá-las por ordem.

Muitos dos soldados de César eram, eles próprios, Gauleses, portanto o conflito não era uma simples guerra entre Romanos e Gauleses. O exército de César era uma entidade extremamente cosmopolita. O seu núcleo duro era constituído por seis, (mais tarde dez), legiões de infantaria pesada, apoiadas por mais duas nas campanhas posteriores. César contava com aliados estrangeiros para a sua cavalaria e infantaria ligeira, tendo recrutado Numídios, Cretenses, Hispanos, Lusitanos, Germânicos e Gauleses, tendo conseguido um uso muito eficiente destas forças, explorando o orgulho e a vaidade das unidades individuais para os conduzir a maiores esforços.

Os opositores Gauleses de César eram consideravelmente menos capazes que os Romanos, em termos militares. Conseguiam reunir grandes exércitos mas faltava-lhes disciplina e flexibilidade. Os guerreiros Gauleses eram lutadores ferozes e eram, por isso, enormemente admirados pelos Romanos. A sua táctica consistia unicamente em carregar sobre o adversário em massa e a sua falta de coesão tornava-os incapazes de qualquer tipo de sofisticação na batalha. Também lhes faltava apoio logístico e não podiam estar em campo tanto tempo como os Romanos.

Por outro lado, também é possível que a derrota Gaulesa tenha sido causada por gerações de guerreio contra os invasores Germânicos que só foram repelidos com grande custo humano.

Já agora, vale a pena pensar nisso…

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